dentro de cada poema tenho sintomas medos e arremessos coragens e tremores um riso e um choro que me arranham ou anestesiam e a palavra suada que me dilata as pupilas
Não sei qual mecanismo da minha psique fez com que eu me lembrasse de acrílico, uma música/poema de Caetano Veloso:
"Olhar colírico Lírios plásticos do campo e do contra-campo Telástico cinemascope teu sorriso tudo isso Tudo ido e lido e lindo e vindo do vivido Na minha adolescidade Idade de pedra e paz
Teu sorriso quieto no meu canto
Ainda canto o ido o tido o dito O dado o consumido O consumado Ato Do amor morto motor da saudade
Diluído na grandicidade Idade de pedra ainda Canto quieto o que conheço Quero o que não mereço O começo Quero canto de vinda Divindade do duro totem futuro total Tal qual quero canto Por enquanto apenas mino o campo ver-te Acre e lírico o sorvete Acrílico Santo Amargo da Putrificação"
Ah, vou fazer minha analise: tem algo de transparência dentro dos teus poemas. É cristalino. Arranha/fere, sua e dilata. Enfim, in vitro, pavitra se reproduz naturalmente.
Mas isso foi desculpa. A verdade é q vc disse que "adora" no blogmeu e eu te digo que já estou com saudades...
E aquele russo lá da Net vai dizer: "canceeela o linha desses dois, escabushka!"
Nãoimaginava quantos sentimentos tinham ops escritores... Mais depois de tudo isso, saem lindos poemas de dentro dos fornos, quetinhos para serrem apreciados pelos outros! Até onde a curiosidade de um nome faz a gente entrar!?! Gostei de ter entrado aqui... Provavelmente voltarei mais vezes... Para apreciar ainda mais suas belas poesias...
Pav, está excelente. há um tipo de alteração que tenho feito e eis aqui: poesia pode perder a pessoalidade. concordo e viajo plenamente sobre o conteúdo abstrato das poesias. e escreveria tirando o "eu" porque penso que fica mais generosa sem: "dentro de cada poema existem (habitam, há etc.) sintomas". qualquer leitor, então, poderia sujeitar-se! mas ó, é coisa minha mesmo. por que a poesia? que sensibilidade espetacular! sim, espetáculo! ótimaaa!
Obrigado pelo belo comentário em meu blog!!!Aqui no sertão a chuva é sempre benção dos céus...Esteja sempre a vontade a casa é sua também...Aqui mi casa su casa!!!
Palavras suadas alimentam poemas, coragens e tremores: lingua/gens ou mira/gens no campo da criatividade. Suas pupilas dilatadas implicam "ver com os olhos livres" (Oswald). Beijos.
como ficar inerte ante a uma inspiração/expiração destas? como não arregalar os olhos e congelar as pupilas após a lida do poema (e a sua lida)? ou como não fechar os olhos e procurar no escuro sentir o resto do orgasmo literário que vc me acometeu? uai, fica difícil! já que as minhas palavras embaraçam, vai aí o meu: clap clap clap!
Desengavetando expressões, um mundo novo de caras e formas ganha corpo aos olhos e sentidos daqueles que devoram bem mais do que a si mesmos. Seja em palavras, imagens e outros tantos signos, a cultura fascina por suas proporções ilimitadas. Entre caminhos e palavras, a vida pulsa nas revelações urgentes da alma.
27 comentários:
Hummm... apresento vários destes sintomas. Será que é grave!? rs Brincadeiras à parte, bela produção. Tornei-me sua fã incondicional. Bjkas
Não sei qual mecanismo da minha psique fez com que eu me lembrasse de acrílico, uma música/poema de Caetano Veloso:
"Olhar colírico
Lírios plásticos do campo e do contra-campo
Telástico cinemascope teu sorriso tudo isso
Tudo ido e lido e lindo e vindo do vivido
Na minha adolescidade
Idade de pedra e paz
Teu sorriso quieto no meu canto
Ainda canto o ido o tido o dito
O dado o consumido
O consumado
Ato
Do amor morto motor da saudade
Diluído na grandicidade
Idade de pedra ainda
Canto quieto o que conheço
Quero o que não mereço
O começo
Quero canto de vinda
Divindade do duro totem futuro total
Tal qual quero canto
Por enquanto apenas mino o campo ver-te
Acre e lírico o sorvete
Acrílico Santo Amargo da Putrificação"
Beijos
mas a poesia é todo esse impossível, todo esse paradoxo.
Sinto-me muito perto do que você escreve, Pav.
Beijo!
e essa urgência, claro, que você grava tão fundo.
Ah, vou fazer minha analise: tem algo de transparência dentro dos teus poemas. É cristalino. Arranha/fere, sua e dilata. Enfim, in vitro, pavitra se reproduz naturalmente.
Mas isso foi desculpa. A verdade é q vc disse que "adora" no blogmeu e eu te digo que já estou com saudades...
E aquele russo lá da Net vai dizer: "canceeela o linha desses dois, escabushka!"
hahahahaha... estou rindo do 'escabushka' do Sergio!
mulé, eu não tinha comentado aqui, tô ficando senil de tanto falar com tu no messenê... rsrsrsrs
mas você sabe que adorei, nesse conjunto de sintomas eu já sou hipocondríaca declarada =)
beijos
Nãoimaginava quantos sentimentos tinham ops escritores...
Mais depois de tudo isso, saem lindos poemas de dentro dos fornos, quetinhos para serrem apreciados pelos outros!
Até onde a curiosidade de um nome faz a gente entrar!?!
Gostei de ter entrado aqui...
Provavelmente voltarei mais vezes... Para apreciar ainda mais suas belas poesias...
Há um mundo de sensações dentro do poema.
a mim causa um turbilhão de coisas ...
virei um gato no final... rs
o prognóstico é muito bom,
que seja crônica!
beijo
Pav, está excelente. há um tipo de alteração que tenho feito e eis aqui: poesia pode perder a pessoalidade. concordo e viajo plenamente sobre o conteúdo abstrato das poesias.
e escreveria tirando o "eu" porque penso que fica mais generosa sem: "dentro de cada poema existem (habitam, há etc.) sintomas". qualquer leitor, então, poderia sujeitar-se! mas ó, é coisa minha mesmo. por que a poesia? que sensibilidade espetacular! sim, espetáculo! ótimaaa!
o exercício da palavra e a endorfina flor do olhar!
Dos sintomas a pupila.
mas neste caso...
Sem anestesia!
beijOOOOO
Un Buén y bello poema!!!Es la vida en su reinvención!!!
Obrigado pelo belo comentário em meu blog!!!Aqui no sertão a chuva é sempre benção dos céus...Esteja sempre a vontade a casa é sua também...Aqui mi casa su casa!!!
Palavras suadas alimentam poemas, coragens e tremores: lingua/gens ou mira/gens no campo da criatividade. Suas pupilas dilatadas implicam "ver com os olhos livres" (Oswald). Beijos.
Gostei, especialmente das palavras suadas: elas são o poema inteir, para mim.
Poetisa, que tem tudo, você.
Abraço!
Bastante sintomático...
como ficar inerte ante a uma inspiração/expiração destas? como não arregalar os olhos e congelar as pupilas após a lida do poema (e a sua lida)? ou como não fechar os olhos e procurar no escuro sentir o resto do orgasmo literário que vc me acometeu? uai, fica difícil! já que as minhas palavras embaraçam, vai aí o meu: clap clap clap!
Poesia é a minha droga!
=P
Ah, Pav! Tem um convite pra você no B7C! Dê uma clicada aqui e veja!
=*
Pavitra, obrigado pela visita.
Grande abraço, JL.
Cadê mais versos??? tá semi-sumida!
Estou adorando sua fase poética! Beijos
Ah, Pav.
Bacana vc pousar lá no Brisa.
Pode colher os poemas, querida.
um beijo
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