mimetizo nossa trama de desejos e cantos e danço sobre você para restituir-me ao vinho e ao toque aos apelos da pele das bocas e pernas até alcançar em pêlo o silêncio da queda
Desengavetando expressões, um mundo novo de caras e formas ganha corpo aos olhos e sentidos daqueles que devoram bem mais do que a si mesmos. Seja em palavras, imagens e outros tantos signos, a cultura fascina por suas proporções ilimitadas. Entre caminhos e palavras, a vida pulsa nas revelações urgentes da alma.
6 comentários:
Você é tão intensa em seus poemas... Noto neles uma lucidez dolorida. Gostei muito!
=)
E não nos esqueçamos do apelo da pele do poema... Beijos.
Adorei o fechamento deste: "silêncio da queda"
Não canso de repetir isso: diante do belo, às vezes é melhor calar.
você deita e rola na trama
faz poesia pêlos
cânticos
gostei do apelo! =)
=*
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