e leio e sinto e sempre as tuas palavras como um efeito borboleta... depois, quando suspenso por este jeito seu de transpor aos verbos os sentidos que são no mistério - no segredo mesmo que se esconde atrás de todas as formas e coisas e gestos e são palavrados -, e depois de suspender-me outra vez com outros atos e vibrações de ondas desconhecidas que circundam o caos do mundo, que é matéria, e depois de ser burlado pelo que adormece naquilo que chamam incosciente, eu escrevo, porque você, impelida pelas asas da poesia, também impele-me!
gosto muito de poemas como este e "Desiderato", Pavitra. Essa aflição da poesia, essa urgência além de nós, de que você também fala. Muito lindo mesmo, faz vibrar essa corda da escrita tão fundo em nós... beijo.
Desengavetando expressões, um mundo novo de caras e formas ganha corpo aos olhos e sentidos daqueles que devoram bem mais do que a si mesmos. Seja em palavras, imagens e outros tantos signos, a cultura fascina por suas proporções ilimitadas. Entre caminhos e palavras, a vida pulsa nas revelações urgentes da alma.
15 comentários:
Se deixa voar, tanto, e assim!
mas quem sou eu para dizer, para você, que sopra nuvens... Já sabe que tuas asas lhe levam longe, e trazem consigo meus sentidos...
feito asa de colibri, que nem a visão acompanha... poema pairando no ar em frente a uma flor =)
Poesia é libertação, e espero que sua poesia sempre voe alto, que bata asas longe.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
sensação
senso
sentimento
alucinação
dentro
do
poema
e leio e sinto e sempre as tuas palavras como um efeito borboleta... depois, quando suspenso por este jeito seu de transpor aos verbos os sentidos que são no mistério - no segredo mesmo que se esconde atrás de todas as formas e coisas e gestos e são palavrados -, e depois de suspender-me outra vez com outros atos e vibrações de ondas desconhecidas que circundam o caos do mundo, que é matéria, e depois de ser burlado pelo que adormece naquilo que chamam incosciente, eu escrevo, porque você, impelida pelas asas da poesia, também impele-me!
feliz imagem.
gosto muito de poemas como este e "Desiderato", Pavitra. Essa aflição da poesia, essa urgência além de nós, de que você também fala.
Muito lindo mesmo, faz vibrar essa corda da escrita tão fundo em nós...
beijo.
que lindo, pavitra!
imagem
construída
sincopada
em sintonia
com o que
se delira.
explicou porque dói não parir poemas.
Beijos!
O poema está sempre do nosso (a)lado...
poesia faz urgência
na boca-lápis da gente!
Comigo parecem cavalos correndo pelo peito... ;)
Belo poema. Beijos
Asas que também nos fazem voar... bjs, bom vir aqui.
Uma imagem simples e bela. Um poema construído com rigor, clareza e agudo senso de ritmo.
Muito bom.
booommmm!
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