tuas cinzas
areia e sais
unidos à minha fragilidade
improvável engano mesopotâmio
em meus imprevistos
vitrificados
nas tuas mãos de oleiro
meu corpo moldado
em complexos ruídos
presos em tuas tramas de cobre
meus reflexos
derretidos
e o momento inexato
em que me entornas
teu líquido
é aquele em que me acreditas
na impossibilidade
do vidro