desiderato



tenho a urgência dos incêndios
em meus poemas
amo os versos que não posso
e ardem





* Publicado no Balaio Porreta 1986 nº 2466

23 comentários:

Anônimo disse...

1. Muito bom esse aqui. Gostei muito.
2. Pavitra, eu vou sim. Vou sair daqui a pouco, se vc aparecer vai lá no microfone e recite um poema seu, assim eu saberei quem é vc..rs.
Valeu.

Ston disse...

Gostei muito. Vc é fogo!!!

Anônimo disse...

Liga o lança-chamas, queremos todos, queimados ou não. ;-)

Tá lindo.
Bjs

Cosmunicando disse...

bom demais pav!
o supra sumo espremido da labareda...

Mariana Botelho disse...

quem te disse que tava curtinho não meteu a mão no fundo pra sentir a profundidade, Pav...rsrs

Adair Carvalhais Júnior disse...

Eu li: amo os versos que não possuo
e ardo !

Muito bom. Gostei mesmo.

E tamanho não é documento, né Nana ?

Mme. S. disse...

amar os versos que não pode é demais, menina! gostei demais. como dizemos por aqui, um cheiro, S.

Anônimo disse...

extintor extinto ex-tinta

Cosmunicando disse...

pav, disseram que tá curtinho? Não vou nem comentar isso, chama o Leminski!

e o jazz? não ouviram o jazz do poema... rs

omnia in uno disse...

arde mesmo. esses
versos essa cera
quente que pingo
sobre a pele
uma casca urgente
quebra


maravilhoso! (e esses ecos de heráclito sempre aparecendo como a respiração dos peixes, círculos cocêntricos, instáveis no manto dos rios)

pat werner disse...

a palma queima
e seus versos
me ardem

Rodrigo M. Freire disse...

os versos que não posso constituem o espelho de meu egocentrismo. Você pôde versos que não me vieram, mas que me projetaram. E te sinto parte. Estou, também, parte, quando penso que estamos um um. Co m um, co m undo.

Clara Cavour disse...

gostei de "amo os versos que não posso".
amo versos que me incendeiam.

Moacy Cirne disse...

Seus poemas incendeiam o Balaio...

Ana Cecília disse...

Um poema pronto.
E pronto.
Adorei, bjs!

Theresa Russo disse...

Belos versos poeta..
Eu sou alguém que arde em versos em tdos os minutos do dia...
Congratulações..

Fabio Rocha disse...

Sim, sei como é isso. Meus poemas também são pra ontem. :) Beijos

Theresa Russo disse...

O título do meu livro 1 de poesias que está prestes as ser lançado pela Editora da minha universidade tem por título: "Casulos incrédulos do meu eu"..Ele foi edificado em minhas metamorfoses..Interessante, pois o seu blog tem por título metamorfraseando..Achei interessante...

Mariana Botelho disse...

tamanho não é dicumento mermo não! rsrs

Aroeira disse...

adoro isso!

Igor Machado disse...

esses versos tem essa precisão que é completamente inalcançável. Sinto uma coisa como se você se vira pra eles, para tentar vê-los mais de perto, buscando algo, eles fogem. Se você deixa virem por prórpia conta, eles chegam sem fazer barulho e te tocam. Parabéns

Igor Machado disse...

Olá, Pavitra

Foi um prazer conhecer teu blog. Passei um bom tempo lendo-o. Não se engane não, tua poesia é linda!

Marcelo Novaes disse...

Dri,


Vamos tateando e achando. É..., eu acho que escrevemos sobre o entrevisto. Não é tão cego, nem tão conhecido. Mas é sempre o que ainda não podemos, mesmo quando sabemos.
Então..., ardemos.




Beijos,






Marcelo.

Postar um comentário