camelos e outras esferas (medo medo medo mídia mídia)



ali mentes alinham-se
e alimentam-se
de contingentes rumores
de contidas gentes que vivem sós
(agrupadamente)


tabloides são todos
que todos se mentem sob as antenas


sobre nossas cabeças
e sobre o cimento incerto
alguma coisa anda desordenadamente
dando de comer às feras


e nesse ato de DomEsticar
]eENCOLHERoQueSomos[
maldosamente molda-nos a mente
e a noosfera


e nos ferirá um dia
Brutal Mente



37 comentários:

Mariana Botelho disse...

SAUDADES!

Adrianna Coelho disse...


nana, aos poucos apresento a luana...
acho que ela não precisa de âncoras... ahahahaa

beijos

Adriana Riess Karnal disse...

brutla mente sobre nossas cabeças...adorei, ainda que triste (mas denso)

Moacy Cirne disse...

Mudança: domesticada, mas muDANÇA.
Encolher/escolher
o que somos/não somos:
da poesia ao poema,
desornadaMENTE.
E os camelos?
E os homens?
As antenas da raça.
A conferir: mas não tenha medo,
mesmo sem mídia, mesmo sem média.
Abraçobeijo. Sim. Sim.

Georgio Rios disse...

Singular e de estridencia inquetante...Meche com o íntimo sonoro da gente

Anônimo disse...

pavitra:
camelo e outras esferas pode ser nome de livro.
romério

Adrianna Coelho disse...


triste é mesmo, adriana!

Adrianna Coelho disse...


Moa,
poderia ser plin-plin... ahahaha

abraçoxeros.. :)

Adrianna Coelho disse...


eu diria, georgio, que é um questão
de sintonia fina...

Adrianna Coelho disse...


e que livro seria com esse título, né, romério? rsrs

oscar kellner netto disse...

BELLE DE JOUR

essa esteira de passos
madrugando minhas ruas
galga momentos íntimos
inacabados em pensares

outra noite repleta
de silfos e duendes
salpica promessas
no céu do dia a vir

o aconchego dos segundos
bem junto aos ossos
de cada dama
prediz a dança esquiva
das fadas
no arvoredo neblinado
de cada cama

até a renda de ramas
fecundada no envelhecer dos caules
gera furtiva aurora
se insinuando na aorta da manhã

o dia chega e passa vão
talvez seja porisso
que os gnomos adormecem
de repente
no bosque de cada um
...

Hercília Fernandes disse...

Olá Pavitra,

a dor quando intensamente expressa torna-se beleza. Você transforma a sua [ou nossa] dor em beleza. Parabéns!

Adorei tudo, especialmente o "noosfera".

Beijos querida,

H.F.

Mme. S. disse...

concordo com a Hercília. Um beijo, menina. S.

Josely Bittencourt disse...

medo aqui e acolá
isso é difusão
à confusão
já dizia dos Anjos...

cria-se necessidades
e gregárias esFeras


Pav, beijO

Marcelo Novaes disse...

Dri,


Escrevendo poesia, de fato, até se esbarra numa noosfera ( conceito de Teilhard de Chardin tateado instintivamente por vc), pra dar conta de um "dizível-ainda-por-dizer". Poesia também é isso. E, muitas vezes, roça a Filosofia, ou a Teologia. Queiramos ou não.



Quanto às manipulações massivas e coletivas, retro-alimentadas desavisadamente, está tudo muito bem dito. Belo texto!





Beijos,






Marcelo.

José Rosa (ZeRo S/A) disse...

Palavras causaram um certa dor por aqui...

Josely Bittencourt disse...

ai q lindo esse seu canteiro! flores, frutas, ervas de cheiro e cores cambiantes. rsrs

hum... e é Adriana!

nydia bonetti disse...

Adriana
Com certeza, os estilhaços já nos atingem...
Belo poema, belo espaço.
Vou estar por aqui.
beijos

Adrianna Coelho disse...


oscar, querido

traga sempre seus poemas, adoro!

obrigada por esse mimo!

beijos

Adrianna Coelho disse...


hercília,

esse poema-grito-pra-alguém-ver-isso-também
me surpreendeu quando consegui escrevê-lo
e a noosfera tbm!

que bom que vc tenha gostado.

beijos

Adrianna Coelho disse...


beijos, sheyla!

e obrigada!

Adrianna Coelho disse...


criam-se ex-feras, jo...
ex-feras!

beijos

mg6es disse...

é... medo...

sempre pergunto ao meu pranto, pq doer dói tanto.

bjo, querida.

Anônimo disse...

Absorvi tanto o poema que depois de almoçar ainda estava a mastigar essas palavras. Adorei. Brutal mente.



Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO

BAR DO BARDO disse...

ó, é o seguinte, quando ud. e ana me visitam e falam sobre sinceridade, juro que não entendo. explico: sou o cara mais mentiroso do mundo. não acredita em mim?

Sergio disse...

Ah, eu tenho o controle. Ainda que remoto.

Adrianna Coelho disse...


marcelo

fico feliz por vc ter me elucidado o conceito e por eu ter esbarrado nele tbm, mesmo sem querer... rs

obrigada, meu querido,
por tudo!

beijos

Adrianna Coelho disse...


causam mesmo em quem vê, josé!

beijos

Adrianna Coelho disse...


que bom que vc gostou, jo! :)

é, eu sou a adrianna! rsrs

Adrianna Coelho disse...


nydia,

obrigada por deixar suas palavras por aqui.
seja bem vinda!

beijos

Adrianna Coelho disse...


múcio,

gosto de ver vc por aqui! :)

beijos

J.F. de Souza disse...

Caramba, Adrianna qrida... Esse tá muito bom! Forte... Do jeito que eu gosto! Tá excelente!!! =D

=*

J.F. de Souza disse...

(Engraçado... Essa "força" que se nota em teu escrito - e também no "somos a bomba"... É coisa que noto só agora... Algo está diferente, sim!)

(E eu fico um tempo sem vir aqui e perco isso...) =P

Henrique disse...

Melhor do que qualquer 200 páginas de uma tese de doutorado!

BRAVO!

E quem quiser vatapá que procure fazer!

Blog é muito mais comunicativo e dialétido do que as nossas impregnadas neuroes, da psicologia e do formalismo, investem determinar.

nossa, bonito isso que eu disse, hauahuahau

Henrique disse...

impregnadas neuroses

Henrique disse...

impregnadas neuroses

Henrique disse...

impregnadas neuroses

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