incômodo



nenhuma palavra
pairando sobre minha cabeça
nenhum poema


[apenas pianos invisíveis]


nem sei se esse vazio
existe, afinal,
mas me devasta



12 comentários:

Mariana Botelho disse...

demais da conta isso!

esse vazio é tão inconcebível

quanto o infinito





nem sei se existe afinal


mas me devasta

Lou Vilela disse...

Conheço a sensação tão bem expressa em seus versos. Pelo visto, você deu um belo jeito de ocupar o vazio. :) Bjs

Cosmunicando disse...

é isso... o vazio que por vezes preenche, prenhe =)
(meus insetos não querem escrever rsrs)
bjos pav!

J.R. Lima disse...

O infinito deve caber neste vazio devastador.

Hercília Fernandes disse...

Olá, Pavitra.

O seu vazio está repleto do cheio...

Você conseguiu materializar em linguagem poética essa sensação [infinitude?] tão comum aos grandes artistas. Parabéns.

Adorei o espaço, visitarei com bastante gosto as demais escritas.

Abraço,
Hercília F.

Moacy Cirne disse...

Eis-me aqui de novo (de novo? e o meu comentário anterior? foi parar na China? em São Saruê? em Caicó? não importa...) só para acrescentar o seguinte: o incômodo, desde que criativo, mesmo quando devastador, pode nos alimentar ontologicamene. Um beijo.

Ígor Andrade disse...

Esse vazio anda me enchendo...

Abração!

Anônimo disse...

pav:
o incômodo já é poesia.e você mostra.
romério

Anônimo disse...

o infinito precisa de dois!

mg6es disse...

ah, o vazio... um bom lugar pra se captar arrepios...

és intensa!

bjo.

ps: do primeiro ainda restam rastros.

Nirton Venancio disse...

esse incômodo gera poesia.
esse vazio se fez poema.

Henrique Hemidio disse...

Gostei desse poema!

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