entre.lace.me



esses silêncios
sob meus dedos
não explicam o motivo
traçado por essas linhas
não destramam as palavras
nem desfiam os versos


e ainda que tudo trema
refaço meus passos
sobre o teu chão
de poemas



18 comentários:

Cosmunicando disse...

esse final é um arraso, mulher =)

Sergio disse...

"e ainda que tudo trema

refaço meus passos

sobre o teu chão

de poemas"

Pois é, muié. Nem tinha visto o comentário de Maya e já tinha colado o final pra repetir cá com meus botões.

_______________________________

Vitra, já (ou)viu alguma das minhas compilações? Leva elas pra viajar com você - ou melhor, vc pra viajar com elas.

pat werner disse...

bom ritmo!

gostei muito!

beijo

Anônimo disse...

gostei da sonoridade da primeira estrofe.

Fred Matos disse...

ainda que tudo trema
refaço meus passos
sobre o teu chão
de poemas


Não tenho como fugir da unanimidade quanto a estes versos. Na verdade formam um poema autônomo, e belíssimo.
Beijos

VANYA disse...

concordo com o comentário do Fred...
os ultimos versos formam um poema lindo!
Percorra esse chão menina, e espero que seja percorrida tbem...
Bjimmm

Moacy Cirne disse...

Recorro a J. Cardias:
POEME-SE,
sempre,
e os silêncios,
mesmo os insondáveis,
refaçarão teus passos
e teus olhares
sobre chãos
de poemas
e aventuras.

Beijos.

Lou Vilela disse...

Gostei da cadência; mais ainda, do desfecho! Alia talento, criatividade e sensibilidade. Bjs

Moacy Cirne disse...

Eis-me de novo, para que não haja dúvida (e para maior esclarecimento): o poema de Cardías resume-se no POEME-SE. E só.

Henrique disse...

Fiquei tipo um bixinha que fala:

- AII, que lindo!

Nirton Venancio disse...

seus poemas me pegam, e gosto como me pegam.
Gosto desse seu encontro com o poema, do desafio que você faz, da busca que você provoca. Gosto desse seu encontro com a poesia.
Pra quem escreve é maravilhoso ler quem escreve com essa sensibilida que você tem e oferece.
Um abraço!

Josely Bittencourt disse...

sob os dedos
interlúnios
:é pois
face
a fio
que o poema
tece


Instigante, Pavitra!

:*

omnia in uno disse...

e ainda que tudo trema
os silêncios resistem
insondáveis

Lau Siqueira disse...

passos sobre o chão de poemas...

lindo!
bj

Ígor Andrade disse...

O final é outro poema...
O chão tremeu aqui.
Abraço!

J.F. de Souza disse...

caminhando no chão de palavras tortas
escritas em linhas incertas

um novelo se desfaz
o emaranhado se fez

Bee-a disse...

Belíssimo poema, Pavitra!

Assis de Mello disse...

Que poeta maravilhosa !!!! Tudo que você escreve é bom !!! Vou te linkar ao meu blog, ok ?
Um beijoooooooooo
Chico

Postar um comentário