acasos



minhas palavras
não sabem destinos


encontro o poema
a duras penas
quando adivinho
nas linhas da mão


a minha imagem
impossível



26 comentários:

Moacy Cirne disse...

Prefiro acreditar numa imagem possível através de palavras que sabem traçar seu destino de poema bem realizado. Um beijo.

Nirton Venancio disse...

seu rio de palavras sempre corre pro seu mar de poesia, Pav.

pat werner disse...

em acasos ciganos

as linhas sussurram palavras

e escondem poemas nas mãos

Mme. S. disse...

tudo na sua poesia é possível, cara. caríssima!

Yara Souza disse...

quiromanciadas
elas estão guardadas
nas linhas da tua mão

derrama as palavras
des(a)tinadas...

Lou Vilela disse...

A poesia e todas as suas possibilidades... filosófico, isso. rs Bjão

Anônimo disse...

posso ler a sua mão?
homoluddens.
beijos.

Josely Bittencourt disse...

Sem destino?
só assim eu assino!


Ei Pav, desalinhos de almas ciganas
ou somos mesmo umas filhas da mão?! rs

Bela, bom demais. beijoca

Anônimo disse...

você encontra o poema a duras apenas
é apenas isso tanto
por isso o espanto
ambíguo da palavrimagem
nunca impassível

rua do mundo disse...

olá, menelna
tô grudada em vc tumbém
agora tá bão de+!
só na vortinha...
bjs

Simone Gois :) CotidiAmo :} disse...

Nem parece Pav, parece que suas palavras fluem e ditam destinos.
beijos

Lídia disse...

Visitar seu blog é sempre um prazer embebedador. Simplesmente amo!

Cosmunicando disse...

mais que quiromante, esse poema é quiroamante =)

Ígor Andrade disse...

E eu outra vez penso num filme!
Eu gosto muito dos seus comentários, viu Pavitra?
Grande abraço!

Henrique disse...

ontem, finalmente eu entendi oque é sublimar. Agora começo a ver verdade em algumas artes. A sua é uma delas. Pavitra sublima

líria porto disse...

ô, flor, teu comentário em meu blog e me lembrei deste:

deslumbre
líria porto

a lua é linda
e linda é mais que bonita
é beleza que finca nos olhos
e fica

*

és linda e ponto!!!
besos

omnia in uno disse...

há um tempo estou olhando
o corpo desse poema,
e se adivinhasse-o
talvez chegasse
ao fim

Ana Cecília S. Bastos disse...

Pavitra, querida,
adorei todos os últimos poemas -
mas os anteriores também...
beijo.

mg6es disse...

eu capto poemas na escuridão, madrugadas e silêncios são meus aliados. há uns q me vêm inteiros, sem tirar, nem pó. uns vêm embaralhados; apenas o verso final; verso primeiro; miolo. os nao consegui domar, no mar estão.

=]

ps: pelo Planeta, eu faço pouco, e um pouco mais a cada vez q percebo os danos. meu 2º livro virá em papel reciclado.

bjo.

Cadinho RoCo disse...

Das linhas do poema eis que percebo suas mãos.
Cadinho RoCo

Marcelo Novaes disse...

Olá, minha colega libriana.


Como não tenho teu e-mail, é aqui mesmo que posto. O poema feito pra ti é fruto da alegria de encontrá-la por aqui. Não se encabule. Não se "avexe", como se diz no nordeste.
O prazer é tanto meu quanto seu.



Obrigado!




Beijos,



Marcelo.

Ígor Andrade disse...

Ah... não lembro do nome do filme, mas acho que era um do Woody Allen. Muito bom, o filme, assim como o seu poema.

Hercília Fernandes disse...

Olá, Pavitra.

Gostei das idéias expressas em seu "Acasos".

O poeta encontra o poema porque a poesia existe independentemente da materialidade escrita. Através da intensidade de seu estado espiritual, o artista encontra a essência da poesia em algum lugar nas linhas do infinito.

Sua poesia se reveste de uma natureza metalingüística que tem me "absorvido". Bravo!

Mudando de assunto...

Estou organizando uma nova seleta de poemas de autoras femininas para o meu blog de assuntos literários e educacionais: "Novidades & Velharias: arte, bricolagem, poesia".

A nova seleta destacará a função metalingüística no fazer poético. Gostaria muitíssimo de incluir uma de suas escritas nesta edição. Autoriza-me? Ah, a seleta também inclui uma breve biografia das autoras. Por isso, caso possa e queira participar, peço-lhe que me encaminhasse uma fotografia.

Desculpe-me tratar desse assunto "in comentário". Porém, não vi o seu endereço de e-mail no perfil.

Aguardo notícias.
Hercília Fernandes.

contatos:
fernandeshercilia@hotmail.com
fernandeshercilia@yahoo.com.br

Hercília Fernandes disse...

Pavitra,
para que conheça o quadro mencionado, segue o link:

http://novidadesevelharias-fernandeshercilia.blogspot.com/2008/08/seleta-de-poemas-vozes-femininas-na.html

Aproveitando... gostaria de realizar uma “errata” (risos).

Onde se lê: “peço-lhe que me encaminhasse...”; leia-se: “peço-lhe que me encaminhe...”.
O emprego do pretérito, nesse caso, não fora feliz...

Beijos, querida.
H.F.

Hercília Fernandes disse...

Obrigada Pavitra,

já disponho do material.

Beijos,
Hercília.

Rodrigo M. Freire disse...

perfeito.

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