bumerangue




meus versos retornam
sem cerimônias
ou pássaros


nunca houve urgência
no amor


mas a certeza
de que um dia
ele pousará
em minhas mãos



35 comentários:

Mariana Botelho disse...

que lindo, pav!!!

Anônimo disse...

pavitra:
esses pássaros!
romério

omnia in uno disse...

lindo lindo lindo !!

Georgio Rios disse...

Uma sutileza equiprável a música em sua essencia mais pura...Parabéns

Hercília Fernandes disse...

"...sem nenhuma ânsia ou pressa, pousa o pássaro [em suas mãos] em fina métrica".

Mais um lindo poema.
Aprecio demais os seus vôos [e pousos] poéticos. Parabéns!

Abraços,
H.F.

Henrique disse...

voltar sem pássaros e fazer ele pousar em suas mãos? Acho que pra conseguir escrever isso você tem que ser literalmente o Amor!

BEIJOS

Heduardo Kiesse disse...

poemática e profundamente imagética - palavras que não calam o silêncio!

muito bom


beijos

Moacy Cirne disse...

Um poema amorosamente criativo: os pássaros de sua apolínea e delicada imaginação docemente febril. Belobelo, beleza. Um beijo.

Fabio Rocha disse...

Adoro poemas aéreos. Gostei de ler esse seu poema como a poesia pousando em suas mãos, que o amor acho muito romântico. :) Beijos

Marcelo Novaes disse...

Vc é uma aborígine australiana, pra esse bumerangue voltar às tuas mãos assim tão certeiro?! Humm?!



Beijos,





Marcelo.

Lou Vilela disse...

Belo e sutil! Bjs, minha cara!

Elaine Lemos disse...

Continue lançando assim seus versos pelos ares... E que pouse o amor!

Obrigada por postar o singelo presente...

Beijos!

Anônimo disse...

esse é um dos seus mais belos poemas, Pav. Pura poesia! Em tudo.Completo.
Parabéns!

J.F. de Souza disse...

boomerang is in the air... =P

=*

Maykson Cardoso disse...

Ai! Quero esse pra mim...
e pra sempre!

Rodrigo M. Freire disse...

Adorei a poesia.

Mesmo a certeza, minha arqui-inimiga, bem vestiu-se poética.

E ainda esperança de mãos abertas...
Vc tá meio estranha!

Mas, o título. Tudo tá mesmo um corpo.

Fred Matos disse...

pássaros passam
uns pousam
outros não

belo bumerangue
saiu da tua mão

beijos

Ígor Andrade disse...

Você tem asas, isso sim. Um dia você pousa e o amor te recebe.
Abração!

Bruna Mitrano disse...

Versos que voltam, ecos.

Ah, as mãos abertas que esperam...

Gosto quando gosto tanto de um poema que não consigo dizer nada sobre.

oscar kellner netto disse...

FINDA (INTRO) MISSÃO




dia tal

(em não outro)

cansados

de acertar alvos

tornaremos

à aljava-terra

pois há:

para as flechas

o tempo.

para o arco

a eternidade.


é o que posso te dizer desse tão lindo poema teu, de regressos e partidas...
abraços e grato por ter gostado do poema/processo postado pelo moacy.
veja mais deles em meu bloguinho:
http://oscarkellner.blogspot.com
oscar.

Heduardo Kiesse disse...

repassei aqui pra te reler!

abraços

Mme. S. disse...

dois pontos: AFF! (não quero dizer mais nada, nem preciso!)

Assis de Mello disse...

Mãos abertas, sem cerimônia ou pássaro.
As aves que cantem longe, mas ouça-as cantar.
Sem urgência, o amor virá numa pluma.
Beijãoooooo,
Chico

Josely Bittencourt disse...

não ser tesa para certezas
o bumerangue passou q nem vi...



é Pav com traquejo sempre, amo!

Adriana Riess Karnal disse...

Pousa e repousará? Os bumerangues-pássaros sim ;)

Iara Maria Carvalho disse...

pássaros pousados sobre as mãos, boa forma de conquistar poesia.

lindo lindo.

beijos...

Anônimo disse...

pav,adrianna:
falo do rio,já.ouro preto por um instante é
memória.
romério

J.F. de Souza disse...

Hey, Pav! Passou a usar teu nome de verdade? Parou de usar Pavitra?

BAR DO BARDO disse...

gostei da certeza lírica desse eu. mas pássaro bom é pássaro voando. há uma lenda hindu que se refere a um pássaro que vive eternamente no ar. gostaria que as mãos do seu eu lírico fossem de éter...

Felicidade Clandestina disse...

Lindo *-*

Eleonora Marino Duarte disse...

adrianna,

aqui também há urgência,

mas está entre as coisas,

entre uma risada ou outra,

está na espera...

e ficou lindo o apelo!

parabéns pelo blog e pelo verso, excelentes!

maRie. disse...

Nas idas e vindas daqui e dalí, encontrei e sorrateiramente fui levada ao encantamento.

Belas palavras.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

a isto se chama POESIA PURA!

bonito demais este poema.

parabéns!

beij

guru martins disse...

...esse é
o teu luxo...

bj

ErikaH Azzevedo disse...

O coração era meu. Um território que queimava o resto do corpo. Pássaros eram os olhos dele. E tudo o que eu queria era que aqueles olhos nunca mais se desviassem dos meus. E que alimentassem eternamente aquela chama que me fazia saltar de nuvem em nuvem.
Porque o coração quer dos pássaros as asas. E com elas, construir sonhos.

(Ima)


Urgente ou sem pressa é necessario esperar chegar o vôo do amor em nós...que ele nos cubra sempre com suas asas de sonho.

Passando e conhecendo-te, retendo-te um pouco em mim nas palavras que aqui li, deste teu mundo de dentro.

Um carinho,

Erikah

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