Sua poesia tem um equilíbrio de canoa quando adentra no rio de agradar-me. E foi sem afundar do começo ao fim.
Ora, mas que pilantra - agora é que me atento - Pilantra! Vc fez uma canoa com a árvore. Não deveria contribuir com o desmatamento!
Não seria: "nesta que me tornei árvore"? --> referente a própria poesia ou é se referindo a vc mesma: nessa nova pessoa que se tornou depois do manoel (?)
Você realmente achou um equilíbrio de trazer boas palavras numa junção agradável, criativa..que vem de mãos dadas também com boas emoções que ela proporciona.
E a estrofe acima, realmente carrega densa a intenção da poesia de ser natural, leve em vez da Pavitra sobrecarregada com problemas urbanos, cinzas, concretos e congestionados.
destruindo as defesas (interpretações, condicionamentos...)em relação ao mundo torno-me apta a percebe-lo na flor da pele e construir a mim mesma com sensibilade. Pav, tentei ficar inspirada arboreamente e corpo. beijos
Essa coisa de incorporar a poesia é sempre muito intensa, e quando fazemos isso, nos tornamos estranhos, leves, como em um mundo só de idéias, ou algo assim. Uma coisa meio platônica, talvez.
Bom, deixei um presente para ti lá no meu blog, passa lá e depois me diz se gostou ou não.
Cara Pavitra, encontrei seu blog depois que um amigo encontrou nele um poema meu. Gostei muito de passear por aqui. Você é intensa e mostra muita sensibilidade com a palavra. Fiz um link para o seu em meu blog - www.casulotemporario.blogspot.com abraço, Ana Cecília
A simplicidade de Manoel (de árvore ou barro, ou de Barros) é aquela (esperta...) pós-muito-saber, desacertando-tudo-certo. Manoel é "velho malandro". Simples, quase como Guimarães Rosa... Vc acerta muito nesse poema e nos muitos que estou lendo por aqui. Finca raiz. E muito tematiza (e bem) o próprio fazer poético. Poeta bem fincada na terra (arbórea, como não) e debruçada sobre o próprio ofício. Como folha...
Desengavetando expressões, um mundo novo de caras e formas ganha corpo aos olhos e sentidos daqueles que devoram bem mais do que a si mesmos. Seja em palavras, imagens e outros tantos signos, a cultura fascina por suas proporções ilimitadas. Entre caminhos e palavras, a vida pulsa nas revelações urgentes da alma.
22 comentários:
essa que te tornaste árvore, espalha sementes tanto quanto manoel... eu gosto ainda mais desse poema hoje!
beijos
Acho este simplesmente lindo.
Nunca te disse mas eu mando por mail alguns escritos teus... E o pessoal tem te visitado e agradecido a dica de leitura...
faça isso pq gosto muito de te ler, pequena.
bjão
o manoelês obrando ao pé da árvore e escovando palavras!
também estou cimentada por manoel, hoje sou pré-coisa.
Memórias Inventada - A infância
Capitulo VII - Fraseador,
lembrei de você!
beijos
P.S. a desbiografia dele vale a pena. "Só dez por cento é mentira".
acho que ainda está em cartaz no festival de cinema!
Sua poesia tem um equilíbrio de canoa quando adentra no rio de agradar-me. E foi sem afundar do começo ao fim.
Ora, mas que pilantra - agora é que me atento - Pilantra! Vc fez uma canoa com a árvore. Não deveria contribuir com o desmatamento!
Não seria: "nesta que me tornei árvore"? --> referente a própria poesia ou é se referindo a vc mesma: nessa nova pessoa que se tornou depois do manoel (?)
Você realmente achou um equilíbrio de trazer boas palavras numa junção agradável, criativa..que vem de mãos dadas também com boas emoções que ela proporciona.
E a estrofe acima, realmente carrega densa a intenção da poesia de ser natural, leve em vez da Pavitra sobrecarregada com problemas urbanos, cinzas, concretos e congestionados.
Parabéns! Ótimo! Ótimo! Ótimo! Parabéns!
Sim, entre as melhores poesias.. Repito seu comentário em uma das minhas últimas. Entre as melhores poesias mesmo! Genial, mágica!
"incorpodespi o concreto
as paredes e o cimento
dos entendimentos"
Que beleza de estrofe... Como é bom te ler.
Beijo grande.
tens intimidade com as palavras... e um carinho ao usá-las...
liricamente
tiro o meu chapéu
não qualquer chapéu
ele tem pertencimento de céu
bravo!
Quando nos desarmamos dos medos renasce vida... e esta nova vida pode ser moldada da maneira que quisermos...feita a mão pela nossa enorme imaginação.
Beijos
não é pela poesia
é pela idéia:
LINDO!
bjs na alma
destruindo as defesas (interpretações, condicionamentos...)em relação ao mundo torno-me apta a percebe-lo na flor da pele e construir a mim mesma com sensibilade. Pav, tentei ficar inspirada arboreamente e corpo. beijos
M A R A V I L H O SO ! ! !
Muito feminino e íntegro Pav :)
gostei muito
beijo
que maravilha!
arvoroçou o próprio manoel...
"incorporei a poesia
arboreamente"
verdes são as palavras
que inquietam e acalmam
nossos olhos.
como à tarde, há
dia que desfia nuvem
empurrando o horizonte
pra pertinho da gente!
adorei a visita e
de visitá-la!
me conta de seu nome?!
,,,fiz de mim Maria-Poesia, Pav quando leio seus poemas!
bjs minha doce
Oi Pavitra, lindo como sempre o seu poema.
Essa coisa de incorporar a poesia é sempre muito intensa, e quando fazemos isso, nos tornamos estranhos, leves, como em um mundo só de idéias, ou algo assim. Uma coisa meio platônica, talvez.
Bom, deixei um presente para ti lá no meu blog, passa lá e depois me diz se gostou ou não.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Cara Pavitra,
encontrei seu blog depois que um amigo encontrou nele um poema meu.
Gostei muito de passear por aqui. Você é intensa e mostra muita sensibilidade com a palavra.
Fiz um link para o seu em meu blog - www.casulotemporario.blogspot.com
abraço,
Ana Cecília
Lindas palavras...
Bjs
Nossa...seu poema ficou lindo! Parabéns pela super inspiração. Manoel de Barros é indescritível, eu simplesmente adoro!
Bjs.
passosdapoesia.blogspot.com
Dri, grande garota,
A simplicidade de Manoel (de árvore ou barro, ou de Barros) é aquela (esperta...) pós-muito-saber, desacertando-tudo-certo. Manoel é "velho malandro". Simples, quase como Guimarães Rosa... Vc acerta muito nesse poema e nos muitos que estou lendo por aqui. Finca raiz. E muito tematiza (e bem) o próprio fazer poético. Poeta bem fincada na terra (arbórea, como não) e debruçada sobre o próprio ofício. Como folha...
Beijos poéticos,
Marcelo.
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