o abstrato impossível constantemente renovado diante dos meus olhos por onde as águas correm junto ao meio fio da lâmina das palavras que penetram afiadas e iluminam os vermelhos versos contidos no meu corpo
sempre afiadas as palavras, cortando o limite das impossibilidades e da previsibilidade... isso é a tua poesia Pav. os versos vermelhos nos avivam e avisam de que não passaremos impunemente por aqui... graças aos deuses =))
sempre a cortar com algum universo pessoal, sempre a rasgar os sentidos. Este poema veio meio comunista, meio onda rebeldia, meio na lâmina meio no açucar da vida. Nos meios se espera a virtude (e não me parece que isso importe, ou te importe) mas é no meio que os versos ficam a boiar, a martelar e depois se sangrar, procura o remédio no meio de ti. LOL Eu a brincar com o teu poema. Buenos dias oh poetisa
Oh princesa das palavras, oh rainha dos sentimentos, oh duquesa da poesia e marquesa da prosa! Querida Pav, desculpa lá os monarquismos, mas estou algo mal disposto e não me apetece levar a tua poesia a sério, aliás não me apetece levar nada a sério, nem a mim próprio. Porque se estivesse bem disposto, provavelmente diria que a tua poesia me encanta. E que me irrita, também, por pura inveja. Por não ser capaz de pintar os retratos poéticos que tu pintas como poucos, onde as entrelinhas são as linhas, onde a realidade é o espelho da metáfora, tudo dos pés para a cabeça. Como deve ser. Bjs
Através de um comentário seu na Mariana, se não estou enganado, aqui cheguei. Cheguei e parei. Parei e pensei: "Taí, que poesia danada de boa!" Mais dia, menos dia, vai pro Balaio. Com os devidos créditos, naturalmente. Um abraço.
Desengavetando expressões, um mundo novo de caras e formas ganha corpo aos olhos e sentidos daqueles que devoram bem mais do que a si mesmos. Seja em palavras, imagens e outros tantos signos, a cultura fascina por suas proporções ilimitadas. Entre caminhos e palavras, a vida pulsa nas revelações urgentes da alma.
12 comentários:
sempre afiadas as palavras, cortando o limite das impossibilidades e da previsibilidade... isso é a tua poesia Pav.
os versos vermelhos nos avivam e avisam de que não passaremos impunemente por aqui... graças aos deuses =))
palavras são como facas que nos servem ou nos cortam, conforme as pegamos: pelo cabo ou pela lâmina.
alguém disse isso, e eu não me lembro quem. mas é isso.
isso tá lindo, pav.
laminas afiadas, por vezes são assim, as palavras...
poema interessante...
Puxa, como as palavras e as lâminas podem ser parecidas. Eu talvez nunca tinha pensado assim, até agora. Adorei o poema Pavitra, parabéns.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
sempre a cortar com algum universo pessoal, sempre a rasgar os sentidos.
Este poema veio meio comunista, meio onda rebeldia, meio na lâmina meio no açucar da vida. Nos meios se espera a virtude (e não me parece que isso importe, ou te importe) mas é no meio que os versos ficam a boiar, a martelar e depois se sangrar, procura o remédio no meio de ti. LOL Eu a brincar com o teu poema.
Buenos dias oh poetisa
Oh princesa das palavras, oh rainha dos sentimentos, oh duquesa da poesia e marquesa da prosa!
Querida Pav, desculpa lá os monarquismos, mas estou algo mal disposto e não me apetece levar a tua poesia a sério, aliás não me apetece levar nada a sério, nem a mim próprio.
Porque se estivesse bem disposto, provavelmente diria que a tua poesia me encanta. E que me irrita, também, por pura inveja. Por não ser capaz de pintar os retratos poéticos que tu pintas como poucos, onde as entrelinhas são as linhas, onde a realidade é o espelho da metáfora, tudo dos pés para a cabeça. Como deve ser.
Bjs
então
chamar o
forasteiro que
dorme na
cocheira e
à vista de todos
conforme o
movimento das
ruas for arrefecendo
Através de um comentário seu na Mariana, se não estou enganado, aqui cheguei. Cheguei e parei. Parei e pensei: "Taí, que poesia danada de boa!" Mais dia, menos dia, vai pro Balaio. Com os devidos créditos, naturalmente. Um abraço.
da água ao sangue
do corte à sutura
da lâmina ao afago
generosidade da palavra
nos celeiros subcutâneos
do poeta
Há uma Enchente no Balaio...
Q lindo poema...
Amei!
Bjos
Dri,
Tentar captar o abstrato impossível é percorrer um fio laminado. Nas palavras, pelas palavras, ou fora delas.
Beijos,
Marcelo.
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