enchente



suo a densidade
dos meus dias
num poema caudaloso
que transborda aqui dentro
e me inunda de vozes
e de silêncios






* Publicado no Balaio Porreta 1986 nº 2452

2 comentários:

Cosmunicando disse...

cara... suar a densidade dos dias é tudo o que preciso, seu poema transborda para dentro.
Lindo Pav!
beijos

Mariana Botelho disse...

inunda!

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