gestos



os poemas que ficaram
nos meus olhos
ainda ardem


esfrego a poesia
com a palavra
choro






* Publicado no Balaio Porreta 1986 nº 2509 e nº 2758

37 comentários:

Marcelo Novaes disse...

Oh, Woman no cry!






Beijos,







Marcelo.

Moacy Cirne disse...

Um poema, quando bom, como este,
pode e deve ser (re)publicado uma, duas, três ou mais vezes.

Um beijo.
Saudades.

Eleonora Marino Duarte disse...

adriana,

eu queria muito que as palavras servissem ao meu verso como se servem ao teu...

a forma que você deu ao verso é requintada, muito feminina, tecida com o segredo necessário para as imagens se dissolverem aos poucos.

primeiro um verso, depois o outro e se completam e também podem se separar, independentes para existir como poema.

a forma é de uma escritora muito talentosa.

tudo aqui é delicado e especial,
como você.

parabéns pela beleza integral.

um beijo, querida.

José Carlos Brandão disse...

Muito bom: os poemas estão nos olhos, primeiro, enquanto imagens, depois nas palavras, veículos dessas imagens, embora com lágrimas. É isso.

Um beijo.

Úrsula Avner disse...

Oi Adriana, poesia sensível, delicada, um mimo ! Bj.

Mateus Araujo disse...

Perfeito! *_*

BAR DO BARDO disse...

ar
de em epigrama.

salsugem de deus... águas de iemanjá...

texto bom!

Unknown disse...

Que sensibilidade, Adriana!

Espetacular!

Cry sim, porque não?

Beijos!

Mirse

pat werner disse...

minhas pupilas estão dilatadas de poemas que não cabem.

adorei!
bjo

Bruna Mitrano disse...

hoje, eu esfrego o choro com tua poesia.

Ana Cecília S. Bastos disse...

Que lindeza, Adrianna!
grande beijo.

Lídia disse...

Eu adoro entrar aqui. Sei que sempre haverá um poema delicado e bem feito esperando pelos meus olhos.
=)

Parabéns pelo seu trabalho!

Adriana Riess Karnal disse...

Acho que já li,mas ainda assim acho maravilhoso.Andas tristonha ou é impressão?

Rodrigo M. Freire disse...

Ainda escreve belos poemas. Agora transforma outras energias em poesia? Isso, mesmo que alguma dor sonde, arrume ela, decore numa bela moldura numa das paredes da casa de ser.

Nathi disse...

Não chorei o que queria e precisava hoje,

talvez as lágrimas que ficam no coração sejam mais nocivas!!!

o.O

Talita Prates disse...

Que maravilha, Adrianna!
Às vezes limpo o choro com a poesia...
Bju!
:)

Aroeira disse...

belo! como sempre vc se supera e me surpreende.
bjo

Maurélio disse...

Sensíveis e maravilhosos seus versos poetisa.
Abraços
Maurélio

homoluddens disse...

que bela imagem.
adorei.

Carito disse...

olhos vermelhos de poesia... deixa eu soprar um pouquinho...

Carito disse...

...vendo melhor - a internet já soprou e aqui ela se espalhou...

Ígor Andrade disse...

Continue esfregando a poesia. Eu agradeço!
Abraço!

J.R. Lima disse...

Esfregaesfregaesfrega

até que sai um gênio
e, entre palavras,
silêncios,
desejos,
olhos,
sonhos e
lágrimas,
faz do choro
poesia

fred disse...

Como que você consegue só colher pérolas, Adrianna?
Adorei.
Beijos

Cosmunicando disse...

os que ficaram ardem, e os que lemos são colírio =)

Mariana disse...

Dri, sou eu ou é você que tá sensível assim?

tô lendo e meus olhos se enchendo.

Nirton Venancio disse...

Dri, é prazeroso ler o poema.
Essa palavra que chora: a poesia pulsante.
Que bela imagem da poesia!

Georgio Rios disse...

Colírio, um rio, o riso depois do choro, enfim poema...Linda

Lou disse...

E a escreves com lágrimas? Mais uma pérola, Dri! Bjão

Claudio Fagundes disse...

Por que morremos tanto?

Claudio Fagundes disse...

é que somos suicidas.

Ston disse...

Lindo!!!

líria porto disse...

bela bela
eu era, tu heras!!!
besos

Henrique disse...

muito bom

Jobah Gharozzi disse...

Poesias estas que são difícies de extrair... de condensar em palavras.
Mas, lágrimas são a exaltação da poesia! Vem para purificá-las!
Bjosss

Anônimo disse...

UAUUU!!QUANTA SENSIBILIDADEEEE!!!ME EMOCIONEI...LINDOOOO!!!

Ana Claudia disse...

Delicadeza.

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