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na parede morta
minha natureza toda
sem assinatura

saturada de azul
de um quase nu
vinho
púrpura
magenta

e de teu sol oblíquo
a emoldurar meu rosto
respingado de tinta



8 comentários:

Aroeira disse...

isso é belo...

Adrianna Coelho disse...


uma só palavra
é o bastante

bjs

João A. Quadrado disse...

[a asa, a nuvem, a palavra

a tinta a todo o redor,
de perfil.]

um imenso abraço, Adrianna

Leonardo B.

Adrianna Coelho disse...


sempre gosto de ler seus comentários, leonardo.

abracimensos :)

Lou Vilela disse...

Um prazer 'revê-la', caríssima!
Aqui, cores sempre vivas.

beijo

Adrianna Coelho disse...


o prazer é meu também, lou!

beijo

Tania Anjos disse...

Compartilhei teu poema no "Poetas Vivos".

Lindo, Adrianna.

Como escrevi por lá: és poeta...

Abraço e beijo!

Adrianna Coelho disse...


obrigada por compartilhar, taninha.

agradeço também pelo olhar, zelo e pelo elogio.

beijo e abraço! :)

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