internos
há um desejo horrível em mim;
tenso bruto cru. que não cala.
odeio o barulho que ele faz
triturando os vazios.
há um vácuo feroz em mim;
denso escuro torto. que não fala.
odeio o silêncio que ele faz
quando me retalha.
Escrito com Diego Pale
11 comentários:
Dri,
Boa parceria com o Diego. Um belo diálogo íntimo pode pacificar a besta, quer apareça como barulho, ou "silêncio ensurdecedor".
Abraços aos dois!
muito bom! o vácuo serve pra sentir, pra criar, pra ouvir
bjs
excelente! =D
legal poder ler algo teu - ainda que em parceria... mas tá lindo! =D
saudades. =)
=*
diálogo bem dito,
as íntimas sombras expostas para o mundo.
ficou bom demais!
um beijo, querida.
Tudo tão bonito por aqui. Andei sumido, de volta estou. Bj
Belo e intenso poema!
Parabéns ao dois poetas.
Um abraço
Forte, corte, do mar de dentro.
E eis-me aqui metamorfraseado em novo blog/site - meu ATESTADO DE ÓRBITA:
http://www.carito.art.br/
Os melhores diálogos são quase sempre monólogos, e os piores, monótonos. As cores mais lindas talvez sejam as que cegos vêem, e assim canta sua poesia.
Bela parceria.
"tenso bruto cru, que não cala (...) denso escuro torto, que não fala"
Dois versos fortes a comandar a contraposição dos dois estados da alma.
Parceria muito bem sucedida!
Um abraço
LIndo demais, paixao primeira lida heheh!!!vou te seguri apartir de hj
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