afônica



escrevo no ato
solidário à garganta


escrevo sobre ocasos
inflamados e pungentes
em desacato
ao grito que não veio


escrevo ao acaso
até o fim da linha
até o ponto
em que me encontro
febril



48 comentários:

Marcelo Novaes disse...

Dri,





A voz ainda vive, aí. Claro. Mesmo quando espera para se pronunciar.




Bela solidariedade à Garganta...




:)









Beijo,











Marcelo.

Moacy Cirne disse...

Puxa, quanto tempo.
Ótima volta(gem).

Um beijo.

Fabio Rocha disse...

Disse muito, sem voz. ;)

Beijos

Moacy Cirne disse...

E o seu poema balaiou...

Ígor Andrade disse...

Bonito!

Eleonora Marino Duarte disse...

valeu o grito de novaes!

seu poema é belo, inquieto, urgente! e eu adoro essas "desesperagens"!


um beijo, querida.

Anônimo disse...

Eu estou na interrogação.Será que isso é ruim?

MaressaBrito disse...

AAAAAAAAAAAAAI, perfeitoo teu blog,
ameiii, xonei, ja segui :D

Unknown disse...

Oi Dri!

Que volta triunfal!

Belíssimo!

Beijos

Mirse

BAR DO BARDO disse...

Continue cantando, por favor!

Tania Anjos disse...

Adriana,

que poema mais lindo!

Nossa...

Escreva sempre! Escreva mais! [e mostre a gente, rss]

bjs,

Taninha

líria porto disse...

eu tinha - tenho - saudades de ti e dos teus versos!
besos

Bárbara Grou. disse...

Escrever é um ato solidário de verdade! É jogar pra pele a febre do coração.
Adorei teus versos.

:*

Felicidade Clandestina disse...

amei!!!!!!!!!!

Sueli Maia (Mai) disse...

Ali - entre a garganta e a voz - tua poesia "afônica" .

Fernando M. Pinheiro disse...

Adrianna!!
Perdi o seu email!
Qdo puder me tecla: fernandompinheiro@yahoo.com.br

bj

Carito disse...

era uma voz... uma linha... na fogueira...

Aroeira disse...

vc é a MAIS PHODA por aqui (aqui: web). talvez a líria empate... ou vc vença por "uma cabeça". talvez essa sua chegada em primeiro seja pela total profundidade - alma! - das suas escrivinhanças, enqto que a líria às vezes (tb profunda em sua maioria) desvia para outras searas, simplesmente sem a pretensão de aprofundar, mas não menos geniais.
CLAP CLAP CLAP (de pé)

Ianê Mello disse...

E que a febre não passe...rs

Assim, poderemos continuar a ouvir seu grito.

Belo retorno!

Bjs

Adriana Riess Karnal disse...

Cheguei na hora do retorno...lindo, lindo Adriana. è melhor escrever qdo o poema nasce perfeito.Esse é.

Little Miss Sunshine disse...

fantástica, absolutamente característico de quem ao passa sem escrever
*****

Barbara disse...

37 não é febre OU você é seu próprio remédio, isto, está claro.

Tecinforma disse...

SEGUIMOS VOCES!! SEGUE A GENTE!! VALEU

Sílvia disse...

no fundo estamos todos febris... há que deixar correr as palavras :)

T@CITO/XANADU disse...

E se escreve. A forma longa
a forma elíptica a breve
como se atira pedras de algodão
ao fundo ao coração à mente.

P A Z !
Tácito

Roberta disse...

Escrever é um grito solitário, um ato solidário à garganta, embora multidões resvalem e ecoem juntas nesse mesmo ponto febril.

Luis Gustavo Brito Dias disse...

- adriana, você é demais.
há muito que não lia algo que me empolgasse.

você o fez, hoje.

José Carlos Brandão disse...

Escrever é um ato solitário.
Escrever é um testemunho da alegria.
Escrever pode ser um calvário,
mas é quando se sobe para perto de Deus,
é quando estou em estado de poesia.

Beijo.

J.F. de Souza disse...

porque não ouço o grito
mas há um sussurro
aqui dentro
escrevo

-------------------------
saudades. de vc e teus escritos, Dri! :)

:*

KrystalDiVerso disse...

Interessante!...

oscar kellner netto disse...

PISTIL'HOMEM




parti
no
alento
da mão
que
me colheu
esférico

quando
em minha
haste
explodiu
a petalágrima

sob o sol (o)
eu era
fruto homem

sem(lat)ente...

Geraldo Brito (Dado) disse...

Simpático seu blog. Poemas ricos.

oscar kellner netto disse...

METAMORFRASEANDO... A PRÓPRIA ADRIANNA COELHO!



escrevo sobre os ocasos
solitários e pungentes

inflamada de gritos
a garganta febril escreve,
desacata o ato...

acaso a febre se encontra
no fim da linha?
até que ponto solidária
escreve?


*=*=*=*=*=*

UM ABRAÇO, DRI
oscar kellner neto
MARÇO 2010

oscar kellner netto disse...

METAMORFRASEANDO... A PRÓPRIA ADRIANNA COELHO!


AFÔNICA



escrevo sobre os ocasos
solitários e pungentes

inflamada de gritos
a garganta febril escreve,
desacata o ato...

acaso a febre se encontra
no fim da linha?
até que ponto solidária
escreve?


*=*=*=*=*=*

UM ABRAÇO, DRI
oscar kellner neto
MARÇO 2010

oscar kellner netto disse...

TERCEIRA VERSÃO

DA METAMORFRÁSICA

AFÔNICA


escrevo sobre os ocasos
solitários e pungentes

inflamada de gritos
a garganta febril escreve,
desacata o ato...

acaso a febre se encontra
no fim da linha?
até que ponto, solidária,
grita a escrita?

oscar kellner neto


PRA DRI, COM RELEVO
POMPA E CIRCUNSTÂNCIA.

Nathi disse...

Escrever até o ponto de febre é muita coragem!!!

Acho que nunca cheguei lá!

^^

Beijo*

Lou Vilela disse...

Psiuuuuu, por onde andas? ;)

Bjs

Ana Vieira Pereira disse...

Gostei de te conhecer!
Gostei da garganta, do grito, da letra. Íntegra.

Maresia disse...

Na escrita libertamos os gritos contidos, gritos que abririam feridas na garganta se fossem gritados.

bjs

Sylvia Araujo disse...

Menina, que surpresa boa estar de passagem e dar de cara com tanta emoção. Poema incrível, Adriana!
Teu canto é lindo.

Te sigo e te beijo.

YC disse...

Ótimo gosto. Indescritível.
Belas palavras, frases e amores.
Como seu bom gosto, te sigo também.
Abraços.

Mme. S. disse...

simplesmente incrível!

Anônimo disse...

Escreve-se até o ponto em que o círculo recomeça.

Gostei daqui, vim pelo blog do Marcelo Novaes, uma ótima dica dele.

Abraços.

' Cαh Wιltємьuяg • disse...

AAH, gostei do bg *-* Parabéens,
se der visita o nosso tbm
http://paranormaiis.blogspot.com
bgs bgs '

Barbara disse...

Fogo e ardiduras - diluir.
Fizeste-o bem.

Nirton Venancio disse...

se escreve, é porque o porto existe.

Unknown disse...

um metaplagio para ti

amo os versos que não possuo
e encardem de fogo as retinas



beijo

Adrianna Coelho disse...


Adorei, Assis!

:)

beijo

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