de tempo em tempo você nos brinda com imagens delicadas e inspiradas em sua sensível observação das emoções. sou fã dos versos que você recita com a alma dos que muito amam e nunca estão detidos pelas portas ou janelas do outro.
encontrando-o ou não, a poesia vence quando você escreve.
[do mar, não se pode dizer que seja uma composição simples; abrupta e incompleta criação, estado de asa em multidão de gotas discretas e unas, dentro da asa, dentro da casa do pássaro, dentro do nada da palavra alada]
"esbarro no último ponto de tuas reticências e nem sei se te encontro"
Pois encotrar é transformar o incerto deuma reticência em ponto fina, para fazer-se assim um recomeço. Quem sabe, venha depois um travessão prevenindo um pedido: "mostre-se inteiro"
Como você trabalha bem as imagens. A da última estrofe, então, é um primor.
Obrigada por me proporcionar a leitura destes versos agora, quando eu já ia dormir. Ainda que eu encontre sofrimento num poema (uma certa angústia e desalento, no caso) ele sempre me encanta, acalma e embala o sono se a forma for harmoniosa, confortável. Berço?
Desengavetando expressões, um mundo novo de caras e formas ganha corpo aos olhos e sentidos daqueles que devoram bem mais do que a si mesmos. Seja em palavras, imagens e outros tantos signos, a cultura fascina por suas proporções ilimitadas. Entre caminhos e palavras, a vida pulsa nas revelações urgentes da alma.
17 comentários:
adriana,
de tempo em tempo você nos brinda com imagens delicadas e inspiradas em sua sensível observação das emoções. sou fã dos versos que você recita com a alma dos que muito amam e nunca estão detidos pelas portas ou janelas do outro.
encontrando-o ou não, a poesia vence quando você escreve.
um beijo, querida
Dri,
Reticências criam essa indistinção: voo se prolonga em mergulho ou vice-versa, sem ponto final. Isso causa vertigem.
Beijo.
[do mar, não se pode dizer que seja uma composição simples; abrupta e incompleta criação, estado de asa em multidão de gotas discretas e unas, dentro da asa, dentro da casa do pássaro, dentro do nada da palavra alada]
um imenso abraço, Adrianna
Leonardo B.
Reticências são o mar em que mergulhamos para entender o que quer que seja... e nos perdemos em tão poucos pontos...
Essas reticências sempre atrapalhando...rs
Beijos.
I'm appreciate your writing style.Please keep on working hard.^^
NÃO CONHECIA O SEU BLOG.
ACHEI REALMENTE, MUITO INTERESSANTE E TENHA A CERTEZA DE QUE VOLTAREI SEMPRE AQUI.
TAMBÉM, APROVEITO PARA CONVIDAR VOCÊ A CONHECER O MEU BLOG:
“HUMOR EM TEXTO”.
A CRÔNICA DESTA SEMANA NOS ALERTA SOBRE OS RELACIONAMENTOS HUMANOS DISSIMULADOS E ENGANOSOS.
SE PUDER, CONFIRA E SE QUISER COMENTE, POIS LÁ O MAIS IMPORTANTE É O SEU COMENTÁRIO.
UM ABRAÇÃO CARIOCA!
ADOREI o blog!
passarei mais vezes!
se avista o mar é voo, se esbarra no porto, é vertigem. Ou seria o contrário?
Sempre passo aqui e não comento.
Parabéns!
... sem vertigem, não tem voo...
uma belezura minha cara!
(seu comentário mais recente lá no bicho me comoveu profundamente, viu? obrigada)
beijos, S.
"esbarro no último ponto
de tuas reticências
e nem sei se te encontro"
Pois encotrar é transformar o incerto deuma reticência em ponto fina, para fazer-se assim um recomeço. Quem sabe, venha depois um travessão prevenindo um pedido:
"mostre-se inteiro"
Ainda estou submersa.
Lindíssimo Adrianna!
Beijoca
singelos os versos
http://inversoounem.blogspot.com/
tem presente pro seu blog lá no Pia Fraus; passa lá para pegar o Selo...
até
Esbarre pois nas reticências, porque lá é que tá o mistério e o rumo ou a falta dele.
Mas é bom sim.
Voar é preciso
Belíssimo, Adrianna!
Como você trabalha bem as imagens. A da última estrofe, então, é um primor.
Obrigada por me proporcionar a leitura destes versos agora, quando eu já ia dormir. Ainda que eu encontre sofrimento num poema (uma certa angústia e desalento, no caso) ele sempre me encanta, acalma e embala o sono se a forma for harmoniosa, confortável. Berço?
Bjs
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