lumiar



as-pirava
noites lúdicas
e gostava de brasas
incandescências
estrelas
e vaga-lumes

encostava em mim
feito lagarta
de um jeito
que me tinha ardente
e ins-pirada

sussurava segredos
de cigarras
me arrepiava
e sus-pirava

permanecendo
ávido à flor
da minha pele
que trans-pirava
água-viva
e gozava

e amava aquela piração

7 comentários:

Fabio Rocha disse...

Passei pra deixar um beijo...

Adrianna Coelho disse...

beijo semeado... :)

passe sempre que quiser, Fabio!

Nilson Barcelli disse...

Gostei do teu poema.
É magnífico.
Adrianna, querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijo.

Paulo Henrique Motta disse...

curti!! rs
bjão

Adrianna Coelho disse...

Oi, Paulo... É, aqui não tem "curtir", mas tem sentir, né?
bjs

Adrianna Coelho disse...

Oi, Nilson!
Como demorei para voltar aqui... Obrigada pela leitura, pelo carinho.
Boa semana para vc.
bjs

Aroeira disse...

Você continua regendo maravilhosamente as palavras clap clap clap

Postar um comentário