para Rodrigo M. Freire
Ninguém escolheu,
muito menos eu,
mas assisti
a esse nascimento
inumano
sem saber que um deus
emergiria
assim de dentro de mim
lascivo, intenso,
faminto e nu...
Que depois do meu contato
mais íntimo e profano
me delataria
e minha pena seria
somente o sentir.
É por isso que agora
sinto muito.
23 comentários:
..."sem saber que um deus...emergeria assim de dentro de mim..."...belo!...e para ti...
"Abvum d'bashmaia"...!?...
lindo, minha lindona!
E que punição poética! :)
Beijinhos
Belíssimo, Adrianna. Como tudo que brota de seu sentir poético.
Lindo :)
Beijos,
H.F.
Menina, fiquei paralisada! Que coisa linda!
O poema no todo encanta, mas gostaria de destacar:
"Que depois do meu contato
mais íntimo e profano
me delataria
e minha pena seria
somente o sentir."
Por si só, o sumo que se extrai do que se vive (inclusive a poesia) já vale a pena, que dirá o deslumbramento do instante?!
Beijão,
Lou
sinto muito, mas ser gauche na vida é maldição pra homem, há que desdobrar-se.
; )
bonito poema.
sentimos intensamente, e não só a poesia do Drigo mas esta tua aqui, que soube ler o poeta sem cair na obviedade... lindo.
beijos
Saudades dos seus belos poemas!
Quase não acreditei quando olhei em meus favoritos, uma nova postagem.
Linda e de uma construção belíssima!
Parabéns, Adriana
Beijos
Mirse
Mais do que uma necessidade textual (do poema), o que temos aqui, de forma quase visceral, é uma necessidade existencial (da poesia). Que a sua "penalidade" resulte em novos e belos poemas, ou seja, que resulte em VIDA.
Um beijo, Menina...
adriana,
repetindo o moacy acima:
"Que a sua "penalidade" resulte em novos e belos poemas, ou seja, que resulte em VIDA."
um beijo!
será que esse "sinto muito " não tem uma segunda intenção? ao contrário do arrependimento, um sentir em demasia...seu deus nasceu,afinal!
você está grávida? rs
muito bom, querida :)e... volta, please.. rs..
Bonito e intenso. Gosto da intensidade.
Abraço!
Seu sentir intenso faz lindos poemas.
Parabéns, Adrianna, por mais essa pérola.
Beijos,
Maria Clara.
vindo de dentro com toda intensidade...
bjinhos.
eu nasci lá
não escolhi o lugar
acorrentaram-me ainda criança
e depois lançaram-me no mundo com as correntes
eu nasci lá
não escolhi o lugar
Irado!!!
bjoo
Dri,
Um deus dentro de cada um. Em aperto. Este:bem parido. Belo diálogo com o texto do Rodrigo!
Beijos, querida.
Marcelo.
que a sua penalidade coloque a sua literatura em julgamento!
Merecido castigo. Bão demais!
e sente?!
e vira poesia... e sentir muito, muito mesmo,,, cansa.
bjs e reveladoras invenções
Existe um poema do polonês Bodgan Czaykowski (nome estranho neh)que começa assim:
Revolta em Verso
Nasci lá.
Não escolhi o lugar.
Bem que poderia ter nascido apenas sobre a relva.
Relva nasce em toda parte.
Somente os desertos não me aceitariam.
Acho q tem a ver com seu poema
Muito Bom!!!
bjo.
Adorei teus versos, muito bem arrematados por esse ambíguo e instigante sinto muito. Gosto de palavras assim como as tuas...
Abraços e parabéns!
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